Filha da atriz e cantora Tânia Alves, Gabriela Alves demonstrou que talento segue gerações, e foi uma atriz bastante popular na década de 1990, porém, há alguns anos, está afastada das telinhas.

Gabriela Storace Alves nasceu no Rio de Janeiro, em 01 de janeiro de 1972. Ela é filha da atriz e cantora Tânia Alves e do artista plástico Juan Toulier.
A carreira de Gabriela Alves
Ser filha de artista influenciou diretamente a vida de Gabriela Alves, que cresceu nos bastidores dos teatros onde Tânia Alves se apresentava, e chegou a morar em um teatro durante um certo tempo.
Ela estreou na televisão aos cinco anos de idade, quando interpretou o Anjinho da Asa Quebrada na série Sítio do Pica Pau Amarelo, em 1977. Na época, ela foi creditada como Gabriela Toulier, sobrenome de seu pai.
Gabriela faria outras participações na série, interpretando outros personagens.

Ainda criança, também atuou na série Tenda dos Milagres (1985), e depois atuou no filme Sonhos de Menina Moça (1987). Pouco tempo depois, aos 15 anos preferiu se afastar da carreira artística, para não atrapalhar seus estudos. Nesta época, também passou a usar aparelhos nos dentes, o que limitava muito suas chances de aparecer na televisão.

Gabriela se formou em magistério, e após terminar o ensino médio, foi morar em Nova York, para estudar atuação. De volta ao Brasil, começou a fazer novos trabalhos na TV.
Aos 20 anos, ela fez sua primeira novela, Despedida de Solteiro (1992), na qual fez uma participação de alguns capítulos.

No ano seguinte, interpretou a Glorinha, irmã de Tonho da Lua, no remake de Mulheres de Areia (1993), e em 1994 foi uma das protagonistas da novela Tropicaliente (1994).

Apesar do sucesso que estava fazendo na Globo, a atriz deixou a emissora em 1994, ano em que fez seu sergundo trabalho no cinema, o filme Era Uma Vez… (1994). Contratada então pela TV Manchete, atuou na novela Tocaia Grande (1995), que também tinha sua mãe no elenco.
Porém, um ano depois, voltou para a Globo, atuando em Salsa & Merengue (1996). Mas foi nesta época que ela começou a se questionar se realmente queria ser atriz. Gabriela Alves aceitou o convite da revista Playboy, e com o cachê que recebeu da publicação, resolveu afastar-se da televisão por um tempo, e passou a dedicar-se a carreira de cantora.
Eventualmente, retornou as novelas, atuando em Estrela de Fogo (1998) e Vida Cruzada (2000), na TV Record. Depois, no SBT, interpretou a vilã Zulema em Marisol (2002), onde pode demonstrar seu talento como cantora, já que a personagem era cantora de um cabaré.

Como atriz, fez também trabalhos que exigiam menos tempo de gravação, aparecendo nos programas Linha Direta e Faça a Sua História, e retornou as novelas em Amor e Revolução (2011), no SBT.

Gabriela Alves atualmente
Depois disto, rescusou novos convites para atuar. Desde então, tem se dedicado à carreira de terapeuta e mora no spa de sua família, em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro.
Gabriela Alves hoje é terapeuta holística, e atende exclusivamente mulheres. Ela afirma que não descartaria voltar a atuar, mas somente aceitaria papéis que tivessem relação com o seu trabalho, que busca o bem estar e empoderamento feminino.
A artista não teve filhos.

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Com uma longa carreira no cinema e televisão, o público lembra de Serafim Gonzalez, principalmente, por seus inúmeros papéis de coadjuvantes nas telenovelas, onde geralmente interpretava senhores simpáticos, já na maturidade. Mas poucos sabem que ele também era artista plástico, e era o verdadeiro escultor das mulheres de areia, feitas na praia, nas duas versões da novela de mesmo nome, nas quais ele também atuou.


Seraphim Gonzalez era filho de imigrantes espanhóis, mas nasceu em Sertãozinho (interior de São Paulo), em 19 de maio de 1934. Muito jovem ainda, mudou-se com sua família para a cidade litorânea de Santos, onde começou a atuar, aos 14 anos de idade.
No começo da década de 1950 ele já trabalhava como ator profissional, e ao mesmo tempo, fazia curso de artes plásticas, onde especializou-se em escultura. Nos tempos de escultor, conheceu a atriz Mara Hüsseman, que posava como modelo para pintores e escultores.
Ainda na década de 1950, Serafim mudou-se para São Paulo, onde além de trabalhar no teatro, começou atuar na televisão, atuando em diversos teleteatros nas TVs Tupi e Record. Neste período, também morou um ano em Portugal, apresentando-se com a companhia teatral de Maria Della Costa, entre 1956 e 1957.

Em 1967 ele fez sua primeira novela, ainda ao vivo, Sublime Amor (1967), na TV Excelsior. No mesmo ano ano, fez Os Miseráveis (1967), a primeira novela da TV Bandeirantes, e ainda trabalhou em O Pequeno Lor (1967), na TV Tupi.
Na Excelsior, fez diversos trabalhos na década de 1960, e geralmente interpretava personagens mais velhos que a sua idade real, algo que seria constante em sua carreira. No canal, atuou ainda em A Muralha (1968), Legião dos Esquecidos (1968), A Menina do Veleiro Azul (1969), Os Estranhos (a novela estrelada por Pelé, 1969) e Dez Vidas (1969).

Com a falência da Exlcesior, Serafim fez a novela Editora Mayo, Bom Dia (1971), na TV Record, e depois passou a ingressar o elenco de astros da TV Tupi, ondCamomila e Bem-me-quer (1972) e também interpretou o “Alemão” no grande sucesso Mulheres de Areia (1973), de Ivani Ribeiro.
Além de atuar, Serafim usou sua experiência de escultor, e foi o responsável por fazer as esculturas de areia, que na trama, eram feitas pelo personagem Tonho da Lua. Serafim chegava quatro horas antes do começo das gravações, para esculpir as mulheres de areia que dava título a novela.


Na Tupi, ele também faria Os Inocentes (1974), Ídolo de Pano (1975), Ovelha Negra (1975), A Viagem (1975), Papai Coração (1976), Um Sol Maior (1977), Aritana (1978), Roda de Fogo (1978) e Gaivotas (1979).

Na década de 1970 Serafim também estreou no cinema, atuando em Um Anjo Mau (1971), de Roberto Santos. Serafim faria diversos filmes ao longo de sua carreira, atuando em Vozes do Medo (1972), Incesto (1976) e As Filhas do Fogo (1978). A partir da década de 1980, passou a fazer parte do elenco de diversas pornochanchadas, como O Inseto do Amor (1980), Convite ao Prazer (1980), Os Indecentes (1980), Eros, o Deus do Amor (1981), Me Deixa de Quatro (1981), Retrato Falado de Uma Mulher Sem Pudor (1982), entre outros. Mas após atuar em Atração Satânica (1990), ficou muitos anos afastado dos cinemas.


Sem contrato fixo com nenhuma emissora, a partir da década de 1980, Serafim Gonzalez passou a atuar em diversos canais, passando por praticamente todos eles. Na Bandeirantes, atuou em Renúncia (1982) e Ninho da Serpente (1982). Na TV Cultura, fez Música ao Longe (1982) e no SBT esteve no elenco de Jogo do Amor (1985).
Na Globo, atuou em Fernando da Gata (1983), Memórias de Um Gigolô (1986) e Sampa (1989). Em 1990 atuou em A História de Ana Raio e Zé trovão (1990), na Manchete. De volta a Globo, fez Rainha da Sucata (1990) e Felicidade (1991), e em 1993 atuou no remake de Mulheres de Areia (1993). Seu personagem, Garnizé, não exisita na versão original de 1973 (e nem na rádio-novela As Noivas Morrem no Mar, escrita por Ivani Ribeiro em 1952).
O papel era uma homenagem de Ivani Ribeiro para o ator, que foi chamado novamente para fazer as esculturas de areia. A novela era rodada na praia de Itanhaém, no litoral de São Paulo, apesar de ser chamada de Pontal da Praia, uma cidade fictícia. Desta vez, Serafim contava com a ajuda de seu filho Daniel para fazer as Mulheres de Areia, que tinham como musa inspiradora sua esposa Mara.
Na cidade de Itanhaém, desde 1975, uma escultura de Serafim enfeita a Praia dos Pescadores, sendo um dos pontos turísticos da cidade.

O ator ainda atuaria em Tocaia Grande (Manchete, 1995), Antônio Alves, Taxista (1996), Mandacaru (Manchete, 1996), Anjo Mau (Glogo, 1997), Dona Flor e Seus Dois Maridos (1998), Por Amor (1998), A História de Ester (Record, 1998), Fascinação (SBT, 1998), Chiquinha Gonzaga (Globo, 1999) e Aquarela do Brasil (Globo, 2000).
A partir do ano 2000 o ator ficou marcado por diversos trabalhos em novelas do SBT. Ele foi o Vô Tônico na primeira versão de Chiquititas (2000), o seu Camilo em Pícara Sonhadora (2001) e o Dr. Augusto Lima do Vale em Marisol (2002).

Após muitos anos afastado do cinema, retornou às telonas em Acquaria (2003), uma super produção estrelada pela dupla Sandy & Júnior.
Serafim Gozanlez ainda faria Mulheres Apaixonadas (Globo, 2003), EScrava Isaura (Record, 2004) e Mad Maria (Globo, 2005). Seu último papel fixo foi como o seu Quiqui, que aparentava ser bonzinho, mas na verdade era um vilão, em Belíssima (2005), produzida pela Rede Globo. Mas seu papel foi uma partipação especial na novela Cristal (2006), onde interpretou um Bispo.

Em 29 de abril de 2007, Serafim Gonzalez morreu vítima de insuficiência respiratória, aos 72 anos de idade.
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