Morreu no dia 06 de janeiro o diretor Peter Bogdanovich, indicado ao Oscar por A Última Sessão de Cinema (1971). Foi a sua filha Antonia quem confirmou a morte para o portal The Hollywood Repórter, mas não divulgou a causa do óbito. Peter Bogdanovich, um diretor que revolucionou a nova geração de Hollywood, tinha 82 anos de idade.
Filho de imigrantes judeus que fugiram no nazismo, ele nasceu em Nova York, em 1939. Desde criança, sempre foi cinéfilo, consumindo os clássicos de grandes diretores, em especial John Ford, por quem ele tinha grande admiração.
Aos 16 anos de idade ele começou a estudar atuação, e chegou a fazer alguns trabalhos como ator na década de 1950, mas foi como diretor, na década de 1970, que marcou a renovação de Hollywood, ao lado de nomes como Steven Spielberg, Martin Scorsese, George Lucas e Francis Ford Coppola.
Bogdanovich começou a dirigir na década de 1960, trabalhando com o diretor Roger Corman, e consagrou-se na sétima arte com o belo A Última Sessão de Cinema (1971), que deu um Oscar para a atriz Cloris Leachman.
Entre seus outros trabalhos estão Na Mira da Morte (1968), Esta Pequena é Uma Parada (1972), Lua de Papel (1973), Daisy Miller (1976), Marcas do Destino (1985) e Ilegalmente Sua (1988). Ele também dirigiu algumas séries de televisão, como A Família Soprano, na qual também atuou eventualmente.
O diretor também ficou famoso a namorar a atriz Dorothy Stratten, que ele dirigiu em Muito Riso, Muita Alegria (1981). O filme foi lançado após o assassinato da atriz, em 1980.
Seu último trabalho como diretor foi um documentário sobre o ator Buster Keaton, feito em 2018.