Faleceu no dia 18 de abril a atriz mineira Wilma Henriques, aos 90 anos de idade. Considerada a “Primeira Dama do Teatro Mineiro“, a atriz faleceu de causas naturais, na casa de repouso onde vivia.
Os fãs do cinema brasileiro recordam de Wilma Henriques no filme O Menino e o Vento (1967), de Carlos Hugo Christensen. Wilma tem papel de destaque na obra, interpretando a dona do hotel que se apaixona pelo jovem hóspede, interpretado por Ênio Gonçalves.
Wilma Henriques e Ênio Gonçalves em O Menino e o Vento
Wilma Henriques nasceu em Conselheiro Lafaiete, interior de Minas Gerais, em 15 de fevereiro de 1931. Ela se mudou para Belo Horizonte ainda criança, e começou a sua carreira artística na TV Itacolomi (afiliada mineira da TV Tupi), em 1959.
Na emissora, Wilma apresentava o programa feminino Espelho, e foi garota propaganda. Em 1962 ela mudou-se para a TV Belo Horizonte (hoje Globo Minas), onde apresentou o programa O Assunto é Mulher.
No mesmo canal, estreou como atriz, protagonizando a novela regional Renúncia (1963) e muitos teleteatros, como o bíblico Há Dois Mil Anos (1965).
Wilma Henriques em Renúncia
Wilma Henriques em Há Dois Mil Anos
Foi somente em 1966, aos 27 anos de idade, que iniciou sua carreira teatral, atuando na peça O Macaco da Vizinha, de Joaquim Manoel de Macedo e dirigida por Carlos Leite. A partir daí, não pararia mais, tornando-se uma lenda do teatro mineiro. Nos palcos, encenou textos como Fala baixo se não eu grito, Há vagas para moças de fino trato, A prostituta respeitosa, Rasga coração, Ensina-me a viver, Ciranda de pedra, Navalha na carne e Três mães.
No cinema, estreou em O Menino e o Vento (1967), mas fez poucos filmes. Wilma Henriques atuou em períodos espaçados, participando de Ela e Os Homens (1984) e Aleijadinho, Paixão, Glória e Suplício (2000), onde interpretou a mãe de Aleijadinho. Seu filme final foi Vinho de Rosas (2005), de Elza Cataldo.
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No cinema, estreou em O Menino e o Vento (1967), mas fez poucos filmes. Wilma Henriques atuou em períodos espaçados, participando de Ela e Os Homens (1984) e Aleijadinho, Paixão, Glória e Suplício (2000), onde interpretou a mãe de Aleijadinho. Seu filme final foi Vinho de Rosas (2005), de Elza Cataldo.
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