Morre Doca Street, o assassino de Ângela Diniz

Obituário


O empresário Raul Fernando do Amaral Street, conhecido como Doca Street, condenado a 15 anos de prisão por ter matado a socialite Ângela Diniz, morreu nesta sexta-feira (18), aos 86 anos, após um ataque cardíaco, em São Paulo.

Em 30 de dezembro de 1976 Doca matou a socialite mineira, radicada no Rio de Janeiro, por não aceitar o termino do relacionamento. Ela já havia denunciado o famoso playboy por agressão, mas durante o julgamento a defesa de Doca tentou desmoralizar a vítima,  questionando sua moralidade sexual. Ângela foi chamada de mulher fata, e o juiz aceitou a tese de defesa da honra, dando uma pena simbólica para Street, que saiu do tribunal pela porta da frente.


A decisão gerou uma onda de protestos, e o lema “quem ama não mata” foi amplamente difundido na época, usando uma expressão do depoimento do criminoso.

Doca foi condenado, inicialmente, a 2 anos de prisão e conseguiu a suspensão da pena. O Ministério Público recorreu e, posteriormente, foi condenado por homicídio a 15 anos de prisão, cuja pena foi cumprida. A tese de defesa da honra foi eliminada da Constituição brasileira em 1988.


Ângela Diniz, “A Pantera de Minas” chegou a atuar na novela Isla (1964), e sua vida serviu de inspiração para um episódio da série Coisa Mais Linda, da Netflix, em 2020. Há também um projeto de uma cinebiografia da socialite em andamento, com Deborah Secco no papel de Ângela.

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